O ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) foi preso preventivamente pela Polícia Federal PF) na manhã deste sábado (22/11), em Brasília, por ordem do ministro do STF Alexandre de Moraes.
A prisão foi determinada por garantia da ordem pública, após o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) convocar, na noite de sexta-feira (21), uma vigília em frente ao condomínio do ex-presidente. A PF avaliou que a manifestação representava risco para participantes e agentes policiais.
Bolsonaro foi detido por volta das 6h e de acordo com interlocutores reagiu com tranquilidade à prisão preventiva. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro não estava em casa no momento da detenção. Inclusive ela tem agenda no Ceará neste sábado, mas ainda não se sabe se ela irá comparecer após a prisão do ex-presidente.
O comboio que transportava o ex-presidente chegou à sede da Polícia Federal às 6h35. Após os trâmites iniciais, Bolsonaro foi levado para a Superintendência da PF, onde ficará em uma sala de Estado — espaço reservado para autoridades como presidentes da República.
Até a última atualização desta matéria, Bolsonaro passava por exame de corpo de delito. Agentes do Instituto Médico-Legal (IML) foram até o local para realizar o procedimento e evitar exposição desnecessária.
O que diz a PF
Em nota divulgada na manhã deste sábado, a PF disse apenas que cumpriu um mandado de prisão preventiva a pedido do STF.
”A Polícia Federal cumpriu neste sábado (22/11), em Brasília/DF, um mandado de prisão preventiva em cumprimento a decisão do Supremo Tribunal Federal”.

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