Além de nova apuração, ex-chefe do Executivo responde a processos por peculato e dano ao erário
O ex-prefeito do município de Planalto (SP), Ademar Adriano de Oliveira, está sendo investigado pelo Ministério Público por supostas irregularidades cometidas durante sua gestão à frente da administração municipal, entre 2017 e 2020.
De acordo com informações obtidas por órgãos de controle, a nova investigação envolve suspeitas relacionadas à má gestão de recursos públicos e condutas administrativas irregulares, cujo conteúdo detalhado ainda está sob sigilo. A apuração ocorre no âmbito do Ministério Público Estadual, que busca esclarecer se houve enriquecimento ilícito, violação de princípios da administração pública ou outros delitos previstos na Lei de Improbidade Administrativa.
Além da investigação atual, Ademar Adriano de Oliveira também responde a outras ações judiciais, conforme registros públicos do Tribunal de Justiça de São Paulo. Entre os processos em andamento, estão acusações de peculato — crime que consiste na apropriação ou desvio de bens públicos por servidor — e dano ao erário, o que pode indicar prejuízo direto aos cofres públicos.
O ex-prefeito também figura como réu em uma ação penal por denunciação caluniosa, relacionada a um episódio ocorrido em 2008, antes de sua passagem pela prefeitura. A ação chegou a tramitar no Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), mas foi remetida à 2ª Vara Federal de Araçatuba, conforme decisão do desembargador Fausto De Sanctis, alinhada ao entendimento atual do Supremo Tribunal Federal sobre o foro por prerrogativa de função.
A reportagem tentou contato com o ex-prefeito, mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria. O espaço segue aberto para manifestação.
As investigações fazem parte da atuação contínua do Ministério Público no combate às irregularidades na administração pública, buscando responsabilizar gestores por eventuais desvios de conduta durante o exercício do cargo.

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